domingo, 27 de junho de 2010
Jane Austen:da literatura ao cinema
Você conhece Jane Austen? Se sim, eu sei, também acho, ela é ótima. Se não, você deveria conhecer! Isso não é uma ordem, é uma dica, cada um lê o que quer, mas as obras dela são bem legais. Jane Austen é uma escritora inglesa, do século XVIII, mesmo suas obras sendo bem “velhas”, elas são ótimas, de verdade. Entre as mais conhecidas estão Orgulho e Preconceito, Razão e Sensibilidade (minhas preferidas), Mansfield Park, Emma, entre outras. Ela consegue nos apresentar uma narrativa com tanta sensibilidade e percepção que nos deixa grudadas naquela história como chicle.
Eu sei que muitos vão pensar, “Nossa que velha, não deve ser legal, eu não vou entender...”, mas não, elas têm um vocabulário bem acessível e as palavras mais rebuscadas dão um charme extra à obra. Jane Austen foi considerada pela crítica uma das primeiras romancistas modernas. “A obra literária de Jane Austen deu ao romance inglês o primeiro impulso para a modernidade, ao tratar do cotidiano de pessoas comuns. De aguda percepção psicológica, seu estilo destila sempre uma ironia sutil, dissimulada pela leveza da narrativa”.
Inclusive muitas de suas obras fora adaptadas ao cinema. Orgulho e Preconceito ficou incrível, o filme conseguiu ser fiel ao livro, foi uma das melhores adaptações cinematográficas que eu já vi, e os atores ficaram ótimos dando vida a personagens memoráveis. O filme conseguiu manter o encanto do livro (ainda bem), só estou falando desse filme porque foi o único que eu vi baseado nas obras dela. Fica aí então a dica, de literatura e cinema ao mesmo tempo, pra quem gosta de uma história de época, ou de romances em um modo geral, não tem como não se apaixonar por Elizabeth Bennet e Mr. Darcy.
Marilia
terça-feira, 22 de junho de 2010
Som nacional
Todo mundo costuma idolatrar bandas estrangeiras, principalmente norte-americanas (ok, eu entendo, eu também idolatro), mas como eu, você devia começar abrir olhos para uma galerinha tupiniquin que bate um bolão (não, pode ficar tranqüilo não são jogadores de futebol pagodeiros). Sério, tem muita gente boa por aqui, e não só gente nova, tem gente das antigas, bandas e cantores que a gente nem sabe que conhece, mas conhece, tá na hora de dar mais valor para eles. Galera como Engenheiros do Hawaii, Nenhum de Nós, Lenine, Móveis Coloniais do Acaju, Ana Cañas, Vivendo do Ócio, Cidadão Quem, Copacabana Club, Pouca Vogal, Pública, Black Drawing Chalks, Tiê, Garotas Suecas, Leoni, entre muitas outras que mandam super bem e que merecem a sua atenção, aí tem pra todos os gostos, rock, MPB, pop, pode se servir à vontade. Não custa nada prestigiar a boa arte brasileira, rara, porém não inexistente (não é só de rebolation que vive o Brasil).
Marilia
segunda-feira, 14 de junho de 2010
No escurinho do cinema
Eu posso ser a única,mas sinceramente acredito que o cinema é mais que uma indústria que movimenta bilhões por ano,é mais do que o caráter comercial.Envolve emoção.A emoção que sentimos ao ver as luzes se apagarem a ao olhar para aquela tela enorme,ou até mesmo para uma TV de 14 polegadas,não é medida em dólares.Não é simplesmente olhar uma história que parece ser nossa,é participar como coadjuvante.Muitos acreditam que o que vale é a bilheteria,isso importa sim,até mesmo para que essa indústria não pare,mas o que realmente importa é a oportunidade de ver estampado nas telas histórias de vidas,histórias comuns,histórias de muitos e vistas na tela grande e com muita pipoca.Histórias que nos inspiram e que se tornam essenciais para nós,mesmo que gente assista mais dez vezes.Quem não se "emocionou vendo Heath Ledger interpretando o Coringa e principalmente quando este diz:Why so serious?Com aquela cara debochada.Quem não fingiu ter um cisco no olho ao assistir Titanic ao som de Celine Dion?Quem não chorou assistindo Ghost?Principalmente na cena do barro?Quem no fim do cinema não saiu com um sorrisão vendo que Uma linda mulher teve um final feliz?Tantos outros filmes que despertam sensações tão comuns e tão humanas na gente.Em fim,quem nunca fez isso que atire a primeira pedra,não em mim,claro.Dizem que a vida imita a arte,pouco acredito nisso.É a arte que nos imita o tempo todo e por isso gera sensações na gente.É uma parte da nossa propia vida que está ali,exposta.É um pouco da nossa história interpretada por outros.É aí que está:quem consegue contabilizar em moeda o que isso siguinifica?É difícil, pois são os nossos dramas que estão ali.Nus e crus e com trilha sonora.Olha que incrível!São coisas nossas encobertas por táticas de melhoramento(ou não)mas que ainda trazem um pouco de nós em cada personagem.Até nos vilões.Principalmente nos vilões.Muitas vezes nos deparamos pensando:eu faria mo mesmo.Parecendo certo ou não na tela.Não adianta.Ainda tem muito de errados em nós.É inútil tentar esconder.Por isso não pense em procurar um pscólogo se você achou o vilão mais legal e até se você torceu um pouquinho por ele.É normal.Mesmo que você não tenha se identificado com nenhuma acima(o que é dificil)pois não tem como não ficar arrepiado quando toda vez que alguem chega no aeroporto e impede que seu amado parta.Isso é unânime.Isso são sensasões intensas que o cinema nos proporciona que só serão contabilizadas depois que as letrinhas subirem.É fato.Ninguém resiste a cena do aeroporto.Nem aos mais durões e com fatos não se discute.Essa é a magia do cinema:conseguir nos transportar para outras histórias(ou retratar as nossas)nos despertando inúmeras sensações que contribuem para a vida real.
Postado por Marilia