domingo, 12 de setembro de 2010

Algo se salva! Aleluia!




Todo mundo pode falar que os filmes da saga crepúsculo são meio toscos, mal feitos e mal adaptados, tudo bem, vocês estão certos, eles são isso mesmo, fazer o que, realidade é realidade. Eu, por exemplo, gosto muito dos livros, mas em relação aos filmes não gosto mesmo, e fiquei muito decepcionada com o que vi, como disse Felipe Neto “eu vi e fiquei triste”, eles estão tentando melhorar, mas já começou bem ruim, mesmo que melhore um pouco não vão ficar bons, só se refizer tudo (o que não é uma má idéia). Porém, entre tantos fatores negativos, tanta decepção do público e tanto dinheiro para eles, uma coisa é fato e não dá pra negar, um crédito que os filmes têm, e ninguém pode tirar por generalizar a qualidade da obra em todos os aspectos, é que sua trilha sonora é muito boa, ela é tão indie e com uma batida leve de rock, que eu acho incrível, e se enquadra perfeitamente na história, deixa os filmes com um ar meio independente, sei lá, meio despretensioso, o que seria bom se fosse na realidade, pois o grande assassino da saga é a sua popularidade e o que ela pode lucrar. Ela conta com grandes nomes do cenário mais alternativo musical, tem coisa comercial também, mas que não deixa de ser boa por isso. Dentre eles podemos citar: Vampire Weekend, Florence + the Machine, Muse, The Killers, Radiohead, Thom Yorke (sem Radiohead, ou com, em uma fase mais egoísta), Paramore, The Dead Weather, Lykee Li, Grizzly Bear, e mais muita gente fod*, e pouco conhecida, dos circuitos Nova Yorkinos e de outros lugares também. Ta aí então, um aspecto positivo dessa saga cinematográfica que acabou decepcionando a maioria dos fãs da história ao acrescentar e fazer se sobressair o lado super comercial do cinema, pelo menos em algum fator ela acertou. Ainda bem, assim a gente aproveita o som e esquece um pouco do que poderia ter sido.

Marília Dalenogare.

sábado, 4 de setembro de 2010

Páginas amarelas





Romances são romances. Não adianta, muitos inovam, mas não tem como fugir de um pouco de clichê, mas não tem jeito quem se dispõe a assistir um filme romântico sabe que será assim, não venha dizer que não foi avisado, e mais, sabe também que provavelmente o filme se desenrolará para o famoso final feliz, pois é, salvo algumas exceções é assim mesmo que acontece, e também não adianta dizer que você não torce para que o casal fique junto, é natural, é automático.
Pois é, e no meio de tantas opções que surgem para nós, sempre se consegue achar uma especial, um filme legal, este do qual vou falar não é necessariamente original, na verdade, pensando bem ele é até bem clichê, mas dane-se ele é leve, divertido e é um dos meus preferidos, na verdade nem sei muito bem por que.
Estou falando do filme Muito bem acompanhada, um filme de 2005 com a Debra Messing e o charmoso, elegante e sensual Dermot Mulroney, pois é, eles são o casal principal e dão vida a Kat e Nick, ela uma solteira insegura e abandonada pelo noivo, ele um acompanhante de aluguel encontrado quase que nas páginas amarelas, que irá acompanhar Kat no casamento da sua irmã mais nova, no qual o padrinho é o ex-noivo da Kat e a família toda fica o tempo todo repetindo que era a Kat que tinha que se casar antes da irmã.
O filme é muito simples, tem uma fotografia legal, sem grandes enredos, mas é esse o grande valor dele, a simplicidade, e, além disso, ele é bem engraçado, com situações cômicas e um desfecho que te deixa o filme todo com um sorriso na cara. O casal principal é muito legal, ela é tão louca, insegura e engraçada, que contrasta com ele que parece que sabe tudo de tudo, seguro e muito charmoso, de verdade.
Assim vai decorrendo o filme, em meio a uma família louca e alguns problemas que aparecem pelo caminho junto com a identificação do casal, que vai se dando de uma forma bem legal, com uma áurea de paixão gritante.
O longa ainda tem uma trilha sonora em pontos-chave, bem acertada que casa bem com o momento. Na hora em que toca a música do Maroon 5 é incrível, meu Deus, é uma coisa quase sussurrada, fica tão sexy.
Além disso, Nick nos presenteia com conselhos sobre relacionamentos, onde ele defende a máxima de que toda mulher tem exatamente a vida amorosa que deseja. Olha só! Não é que ele até tem um pouco de razão, para o desespero de Kat. O cara é inteligente.
Essa é mais uma comédia romântica sim, mas uma daquelas que por algum fator se diferencia das outras, mesmo tendo na verdade muita coisa igual. Pode ser pelo carisma da protagonista, pelo olhar do protagonista, ou sei lá porque, mas ela tem algum ingrediente, que a deixa mais parecida com a vida real, sem grandes efeitos e reviravoltas, somente com histórias que vão se desenvolvendo simplesmente sem grandes mistérios, como na vida real. Uma boa pedida, fica ainda melhor se você assistir muito bem acompanhada.

Marília Dalenogare.